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Escova interdental: garantia de limpeza completa dos dentes

Saúde e Bem-Estar -

A escova interdental pode ser cônica ou cilíndrica, com diâmetros que vão de 0,4 mm até 1,3 mm. Basicamente, ela é formada por um cabo que, na ponta, possui um pequeno arame circundado por cerdas. Esse formato diminuto permite sua inserção entre os dentes para remover restos de alimentos, que favorecem a proliferação de bactérias e podem causar cáries, tártaros e doenças gengivais.

 
 
 
Indicação de uso

João Paulo Tomazini Coutinho, dentista do Grupo NotreDame Intermédica, explica que as escovas interdentais são indicadas, principalmente, para higienizar espaços em que o fio dental entra com muita facilidade – e, por esse motivo, não gera o atrito necessário para remover completamente os resíduos de alimentos e o biofilme dental.

A escova interdental é um ótimo complemento para garantir a limpeza completa. Também é recomendada para quem utiliza aparelho fixo – porque facilita a higienização por trás do fio ortodôntico e entre os braquetes – e para pessoas com implantes, coroas, próteses fixas ou com espaços grandes entre os dentes (chamados de diastemas). “O modelo cônico é mais indicado para quem usa aparelho fixo por promover uma limpeza mais eficiente nas peças. Já o cilíndrico é utilizado para a limpeza de próteses e entre os dentes”, esclarece João Paulo.

Mas, de qualquer maneira, é necessário consultar o dentista antes de comprar algum modelo de escova. Existem diferenças quanto à espessura das cerdas, que podem ser cruciais para a limpeza dos dentes e a remoção das bactérias da boca. Além disso, é necessário escolher a escova que melhor se adapta à sua arcada dentária.

Como utilizar a escova interdental

O primeiro passo é posicionar a ponta da escova interdental de forma inclinada e perpendicular no espaço entre dois dentes, fazendo um ângulo de 45º. Em seguida, deslize-a suavemente com movimentos de fora para dentro uma única vez, sem pressionar. Nos dentes superiores, a ponta da escova deve apontar para cima; enquanto nos inferiores, a ponta deve apontar para baixo.

O dentista afirma que girar ou esfregar a escova interdental pode causar ferimentos na gengiva. “Nas primeiras vezes, a gengiva pode sangrar um pouco, mas não é motivo de preocupação. Isso acontece porque o biofilme dental está instalado ali por um tempo e, ao ser removido, provoca sangramento. No entanto, se o sangramento se repetir por um longo período, é melhor consultar um dentista”, acrescenta.

Momento certo para fazer a troca

As recomendações para escovas interdentais e escovas comuns são as mesmas: a troca deve acontecer quando as cerdas estiverem desgastadas, frouxas ou desalinhadas. O tempo de uso não pode ser superior a três meses e a periodicidade de substituição deve obedecer às orientações do fabricante.

Conservação e higienização da escova

Após o uso, é importante lavá-la em água corrente para remover restos de alimentos ou de pasta dental. “O ideal é utilizar um porta-escovas com divisórias, sem capas ou caixas. Recomenda-se que a escova fique na posição vertical e em ambiente aberto, evitando o acúmulo de umidade nas cerdas e, consequentemente, a proliferação de fungos e bactérias”, orienta Coutinho.

Escova interdental não substitui o fio dental

O dentista do GNDI esclarece que, embora esses dois acessórios sejam utilizados para realizar a limpeza interdental, um não inibe a utilização do outro, pois possuem recomendações diferentes. “O fio dental é indicado para espaços extremamente apertados, onde seja necessária a aplicação de pressão para sua entrada – e a escova interdental não alcança essas regiões. Já as escovas interdentais são usadas para espaços em que o fio dental entra com muita facilidade e não promove o atrito necessário para remover sujeira e placas bacterianas”, diz.

Cada boca tem seu próprio formato, assim como os dentes e os espaços interdentais. Por isso, somente um dentista pode orientar sobre quais espaços precisam ser limpos com fio dental e quais podem receber as escovas interdentais, além de indicar o modelo adequado. “Escolher o modelo errado de escova interdental aumenta o risco de tornar a experiência desagradável”, reforça João Paulo.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com colaboração do dentista João Paulo Tomazini Coutinho.

Responsável pelo Conteúdo:

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Gustavo Bonfiglioli Ramos
CROSP: 75.093
Responsável Técnico Interodonto

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