O Lockdown, ou bloqueio total, nada mais é do que a quarentena intensificada pelo Estado ou pela Justiça. Essa medida é responsável por controlar o número de pessoas nas ruas por meio do fechamento de comércios e serviços não essenciais, e da fiscalização. A medida serve para desafogar os sistemas de saúde, que podem ser sobrecarregados se grande parte da população pegar Coronavírus ao mesmo tempo.

Nesta situação, apenas farmácias, hospitais, estabelecimentos que vendem comida, produto de higiene pessoal e produtos de limpeza ficam abertos, além de bancos e casas lotéricas. Funcionários de serviços e comércios essenciais podem circular, mas devem andar com uma autorização para provar que estão indo trabalhar. Transporte público ou motoristas de aplicativos também podem circular normalmente. Mas, em alguns casos, pode haver ainda rodízios de carros diferenciados, fechamento de rodovias e aeroportos.

Quem precisar ir ao médico, comprar remédios ou produtos indispensáveis também pode sair às ruas – é importante, no entanto, que saia um membro da família por vez. Quem for pego sem máscara e saindo desnecessariamente, sem justificativa, poderá ficar sujeito a multa ou prisão. A pena a ser cumprida é determinada pela prefeitura de cada cidade que adotou a medida.

O fim da quarentena é incerto. Enquanto não houver a imunização de rebanho, ou seja, uma vacina capaz de prevenir a Covid-19, será necessário manter o isolamento social para conter os avanços do vírus e o contágio em massa.

Praticamente tudo mudou com as medidas de isolamento social. O trabalho, a educação, as compras, as comemorações. Grande parte das empresas passou a permitir o trabalho remoto em home office para evitar que os colaboradores sejam expostos aos riscos de contaminação no caminho, além de respeitarem a distância entre pessoas, que nem sempre é possível em escritórios.

Lojas e comércios não essenciais agora estão abertos apenas para compras on-line. Escolas e universidades dão aulas por Ensino a Distância (EaD) e as academias estão fechadas: agora, as pessoas precisam se adaptar para fazer exercícios em casa. Até os médicos se adaptaram para prestar consultas remotas. Diante da ameaça dessa doença tão letal, é necessário cuidar também da saúde mental, adotando hábitos durante a quarentena.