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De mulher para mulher: vamos falar sobre câncer de colo de útero

Saúde e Bem-Estar -

Março é o mês de conscientização oficial do câncer de colo de útero. Por conta disso, foi adotada mundialmente, há alguns anos, a campanha “março lilás”, quando a sociedade médica adota uma agenda para reforçar a prevenção e a conscientização sobre o tumor, responsável por 311 mil óbitos anualmente, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Aliás, o assunto não poderia ser mais atual: de acordo com dados recém-divulgados pelo Radar do Câncer, os impactos da pandemia de Covid-19 também foram sentidos no número de exames de prevenção realizados desde o início da pandemia.

As informações, compiladas por meio da coleta de dados do DATASUS, mapeando procedimentos de rastreamento, diagnóstico e tratamento dos pacientes, ao comparar com o mesmo período de 2019 apontou um dado alarmante: exames como o citopatológico cérvico vaginal, o papanicolau, tanto para diagnóstico como para rastreamento de câncer do colo do útero, apresentaram queda de mais de 50%.

A matemática é dura e triste. Com menos exames, menos mulheres terão ciência da sua condição a tempo de tratar o tumor. Por isso, o Blog da Saúde faz o alerta: mesmo durante a pandemia, agende os seus exames preventivos.

 
 
O que é o câncer de colo de útero?

O câncer do colo do útero é causado pela infecção do vírus do HPV, uma infecção genital frequente e que, na maioria das vezes, não causa doença. Porém, em algumas situações, pode evoluir para um tumor. Essa transformação é descoberta facilmente no exame preventivo, o Papanicolau. Por isso, é importante realizar esse exame periodicamente e visitar um ginecologista.

A doença pode iniciar, normalmente, a partir dos 30 anos de idade em forma de lesões subclínicas intraepiteliais cervicais, que evoluem para carcinoma invasivos. Sua incidência aumenta consideravelmente até os 50 anos de idade.

Fique atento aos sintomas

O câncer pode aparecer de forma assintomática, o que leva muitas pacientes a não procurarem ajuda no início da doença. Já nos estágios mais avançados, a mulher pode sentir dor no baixo ventre, anemia por sangramento, dor lombar e alterações do hábito intestinal pela invasão do reto.

 

Como funciona o tratamento

Lesões benignas do HPV - como verrugas genitais – podem regredir espontaneamente ao longo do tempo. Caso isso não ocorra, existem tratamentos com ácidos, imunomoduladores, eletrocauterização e, se necessário, procedimento cirúrgico para retirada.

 

Tabagismo e histórico de verrugas podem ser fator de risco

Um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo a exposição ao ambiente do tabaco. Além disso, o início precoce de atividade sexual antes dos 16 anos e o histórico de verrugas genitais também são questões para estar atenta nos exames preventivos

Formas de prevenção

A prevenção do câncer invasivo do colo do útero é feita por medidas educativas, vacinação, rastreamento, diagnóstico e tratamento das lesões pré-cancerígenas. A vacina contra o HPV é eficiente na prevenção do câncer do colo do útero, mas também é necessário realizar os exames preventivos. O Papanicolau deve ser realizado em mulheres de 25 a 64 anos e é importante refazê-lo a cada três anos, após dois exames normais consecutivos e realizados com um intervalo de um ano.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com informações dos sites IG Delas e UOL VivaBem - acesso em 16/03/2021.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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