Aneurisma cerebral: uma doença silenciosa
Aneurisma cerebral: uma doença silenciosa
Saúde e Bem-Estar -
O aneurisma cerebral é uma espécie de balão que se forma na parede de uma artéria enfraquecida do cérebro. A pressão do sangue na artéria pode fazer com que o aneurisma cresça de forma progressiva, podendo causar a ruptura do tecido e, consequentemente, uma hemorragia no cérebro.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), duas a cada 100 pessoas têm um aneurisma no cérebro, mas a maioria não tem sintomas e só descobrirá caso a doença se agrave. Essa enfermidade pode ser confundida com AVC ou enxaqueca, por isso, é importante procurar um especialista caso tenha dores de cabeça frequentes.
Neste artigo, o Grupo NotreDame Intermédica tira dúvidas sobre os sintomas e tratamentos do aneurisma cerebral.
Há dois tipos de aneurisma: o não roto (não rompido) ou aneurisma roto (rompido). O aneurisma não roto pode apresentar cefaleias frequentes como sintoma; já quando se rompe, além da cefaleia mais intensa, o aneurisma pode fazer com que a nuca fique rígida ou haja papiledema, ou seja, inchaço no disco óptico, quando se examina os olhos.
Dores súbitas e intensas na cabeça, náuseas, vômitos, perda de consciência e rigidez no pescoço também podem indicar aneurisma cerebral. Os sintomas ainda podem incluir visão turva, perda de força, coordenação ou sensibilidade e convulsões. No entanto, os sinais só aparecem quando a doença está avançada ou o aneurisma é rompido e há hemorragia.
Essa doença é causada por uma lesão na parede do vaso sanguíneo do cérebro. O paciente pode ter nascido com o aneurisma ou ter desenvolvido mais tarde. Alguns fatores podem influenciar, tais como:
- Genética: cerca de 15% dos portadores de aneurisma cerebral tem parentes com a doença;
- Hipertensão: o aumento da pressão arterial pode facilitar o surgimento de aneurisma;
- Colesterol, triglicérides e diabetes: assim como no caso do infarto (LINK), a grande quantidade de açúcares e gordura no sangue pode causar lesões nas paredes dos vasos, veias e artérias, causando aneurisma ou AVC se a lesão for no cérebro;
- Excesso de consumo de álcool e cigarro
Há duas formas de tratar o aneurisma cerebral: cirurgia aberta ou endoarterial. Na primeira, o objetivo é isolar o aneurisma para que, caso haja um rompimento, não aconteça uma hemorragia. Para isso, é feita a abertura do crânio para ser realizada uma clipagem do aneurisma. Já para realizar a endoarterial são utilizados cateteres na região da virilha até o cérebro para preencher o aneurisma com molas ou uma cola especial. O procedimento visa reduzir a pressão da área lesionada da artéria e diminuir o risco de uma ruptura.
Apenas um médico especialista poderá indicar o melhor tratamento e fará isso com base em uma análise de risco e histórico do paciente.
Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com informações do site Saúde, Drauzio Varela e Minha Vida. Acesso em 17/12/2019.
Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica